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A SUA IDEOLOGIA NÃO É A DO SEU FILHO? RESPEITO À DIVERSIDADE

  • Marcelle Berton
  • 21 de mar.
  • 1 min de leitura

Respeito à diversidade

2016 me fez refletir muito sobre a formação política das crianças. Política sem partido. Falo da política como senso, como forma de viver em sociedade, a maneira como olhamos e nos relacionamos com o mundo. Política como esse sentimento de pertencimento ao mundo, que nos faz cuidar das pessoas, da cidade, que nos faz respeitar a multiplicidade de opiniões, posicionamentos, inclusive, agora, partidários. O binarismo entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, tem sido usado para simplificar as nossas ideias e reflexões. Todos e todas temos o direto (temos?) de nos expressarmos, de dizermos o que pensamos. 

Mas quero falar de como as crianças atravessam esse momento. Temos feito um desserviço à formação política das crianças e dos jovens. A simplificação das ideias cria preconceitos, falta de generosidade, um egoísmo impossível de ser transformado. Todo cuidado é pouco na hora de escolhermos palavras para explicar situações, contextos. 

Criança tem na família um porto seguro, uma referência, e costuma copiar tudo o que escuta e circula em casa em seus meios sociais, principalmente, na escola. Daí, escuto xingamentos machistas, preconceituosos, falas que elas não têm nem como lidar, pois lhes faltam instrumentos concretos para entender aquelas palavras que estão simplesmente reproduzindo. 

O ideal, nesse tempo extremamente delicado, é contextualizar, ir com calma e não agredir. Devemos tirar o rancor das nossas ideias e nos abrir à reflexão. Essa é a melhor formação política que podemos oferecer às nossas crianças.

 
 

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