O livro de maior sucesso de Marcelo Cunha Bueno virou curso!
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Entre a poesia de reencontrar a infância dentro de nós e a urgência por fazê-la florescer nos espaços de educação (mas na vida das pessoas também), Marcelo nos faz um convite em forma de aulas.
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Os encontros virtuais terão a leveza própria da sua escrita e, nas discussões, a sensibilidade que é própria em suas reflexões.
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Discutir o “chão da escola” é se encontrar consigo mesmo: nos espaços e tempos próprios das crianças. O “chão” de Marcelo é convite para se pensar detalhadamente (e demoradamente) naquilo que se automatiza com o dia a dia escolar. Falar sobre procedimentos pedagógicos, sobre recursos e instrumentos se torna essencial nos tempos atuais. Ao discutirmos e revisitarmos o que já sabemos, damos a oportunidade para o inédito nascer. Um outro chão, uma outra escola, com asas e coragem para voar.
Venha alçar esse voo com o Marcelo, ao vivo, potente e sensível.
Curso "No Chão da Escola" - Turma II
Para quem é esse curso?
O Curso se destina (como uma seta e o próprio alvo) para educadoras e educadores, para mães, pais, tias, avós. Pessoas ligadas, de alguma maneira, às crianças em escolas. Pessoas ligadas às crianças dentro de casa. Quem cuida de crianças, quem cuida de escolas e da educação dentro de casa. Para famílias que querem se aprofundar em conhecimentos essenciais para entenderem o propósito das ações educativas dentro de uma escola.
Com esse curso, você vai:
Você vai se transformar na caminhada. Vai aprender a valorizar cada gesto, cada ação educativa dentro e para além da escola. Vai entender, minuciosamente, sobre aspectos pedagógicos que compõem o trabalho (sério) de qualquer escola que se proponha a cuidar da infância e ajudar as crianças em seu desenvolvimento. Vai criar repertório aprofundado sobre os aspectos pedagógicos que sustentam uma boa prática e reflexão pedagógica.
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Vai aprender que as estruturas criadas e apresentadas no curso sustentarão as complexidades curriculares dos anos finais da escolarização.
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Vai encontrar dentro de si os recursos para te fazer uma educadora presente, atenta, pesquisadora, questionadora e sensível ao que cada criança precisa. Vai te dar o tanto de inconformidade para que seu trabalho não paralise, para que a sua missão educativa seja sempre renovada.
Você vai sair enxergando as próprias pegadas no chão da escola, na caminhada da vida.
Sobre o livro “No Chão da Escola: por uma Infância que Voa”


No Chão da Escola: Por uma Infância que Voa", de Marcelo Cunha Bueno, é uma obra que explora a educação infantil sob uma perspectiva que valoriza a singularidade e a totalidade de cada criança. O autor enfatiza a importância do afeto, da imaginação, da autoria e do brincar como elementos fundamentais no desenvolvimento humano e na construção do conhecimento, tanto dentro quanto fora das salas de aula.
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Dividido em 17 capítulos, o livro aborda temas como a escolha da escola, o papel da família, o ambiente escolar como espaço de ideias, a rotina, a adaptação, o afeto e a confiança. Marcelo Cunha Bueno convida educadores e famílias a refletirem sobre a infância como um período de invenções e descobertas, destacando a necessidade de espaços que permitam às crianças serem protagonistas de suas próprias experiências e aprendizagens.
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A obra incentiva uma educação que reconhece e respeita as particularidades de cada criança, promovendo um ambiente escolar que favoreça a criatividade, a liberdade e o desenvolvimento integral dos pequenos.
Por que esse curso é importante?
A Educação do Século XXI, a inovação na educação, a revolução na educação, já começou a acontecer.
E ela é mais simples do que se imaginava. Não está nas tecnologias e nos instrumentos digitais. Está no chão da escola!​
O simples entregará humanidade ao artificial.
Estrutura dos encontros-aulas
Encontro 1 - O chamado: por uma escola com sentido
O que faz uma escola valer a pena?
Como resistir à normatização das infâncias e abrir espaço para a experiência?
Este primeiro encontro é um convite. Abrimos o curso com uma escuta ativa da infância e da escola como territórios vivos. Inspirados pela filosofia da diferença, pensamos a escola não como lugar de adestramento, mas como espaço de criação, de perguntas, de presença. O pensar, aqui, é um gesto político.
Encontro 2 – Infância, tempo e espaço: habitar o presente
Que tempo é o da infância?
Como criar espaços que acolham a potência do agora?
A infância não cabe no relógio da produtividade. O tempo infantil é espiralado, cheio de repetições e desvios. O espaço não é cenário neutro, é território que produz sentidos. Pensar tempo e espaço da infância é repensar a própria escola: seus ritmos, seus usos, suas aberturas.
Como sair da lógica da aceleração e escutar os tempos do corpo?
Encontro 3 – O afeto e a confiança: vínculos que educam
O que pode um corpo quando é acolhido?
Como criar vínculos que sustentem o aprendizado?
Afeto não é adorno, é estrutura da experiência educativa. A confiança se constrói quando há escuta, presença e cuidado. Inspirados por Espinosa e Deleuze, pensamos o afeto como força que transforma. Vínculo não se exige, se cultiva. Educação é encontro — e nenhum encontro é neutro.
Encontro 4 – Escola e famílias: construir juntos o território do cuidado
Como sustentar a parceria entre mundos diferentes sem recorrer ao controle?
O que uma escola ganha quando escuta as famílias sem abrir mão de sua singularidade?
Famílias e escola não são polos opostos, são partes de um mesmo território educativo. Mas isso não acontece sem conflito. Inspirados por Foucault, pensamos a relação com as famílias como espaço de negociação, escuta e reinvenção.
Educar em coletivo é também aprender a lidar com a diferença.
Encontro 5 – A roda, a palavra e as linguagens da infância
Quem tem o direito de falar na escola?
Que outras formas de expressão estamos dispostos a escutar?
A roda não é só um momento da rotina — é um gesto político. Circular a palavra é descentralizar o poder, é criar espaço para o comum. Neste encontro, abrimos também às múltiplas linguagens: traço, gesto, silêncio, invenção. A infância fala de muitas formas.
Como acolher o que não é dito, mas vibra?
Encontro 6 – Avaliar sem medir: o que permanece do que se viveu?
Avaliar é vigiar ou acompanhar?
O que pode uma avaliação que escuta, em vez de controlar?
A avaliação, na tradição escolar, foi construída como dispositivo de controle: classifica, normaliza, compara. Inspirados por Foucault e pela ética da diferença, propomos uma avaliação que lê os processos, documenta experiências e reconhece singularidades.
Avaliar não é medir o que falta — é reconhecer o que pulsa.
Datas
Encontro 1 - 02/10, quinta-feira, das 19h às 20h30
Encontro 2 - 16/10, quinta-feira, das 19h às 20h30
Encontro 3 - 23/10, quinta-feira, das 19h às 20h30
Encontro 4 - 30/10, quinta-feira, das 19h às 20h30
Encontro 5 - 06/11, quinta-feira, das 19h às 20h30
Encontro 6 - 13/11, quinta-feira, das 19h às 20h30
Investimento
​ou R$1.619,00 à vista
(inscrições até 21/04)
9 horas de curso
​ Certificado de participação
Inscrições limitadas