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FORMA E SENTIDO: APRENDIZADO COM RESPEITO

  • carolinamachadobas
  • há 5 dias
  • 1 min de leitura


Geralmente, quando os adultos olham e pensam sobre o aprendizado das crianças (ou o que uma criança já sabe), procuram formas.

Na fala: procuram palavras, frases, conjugação, dicção.

No desenho: procuram figuras, fundo, texturas, traços, cores.

Na escrita: procuram ortografia, pontuação, parágrafos e grafia.

Mas, antes de tudo isso acontecer, porque isso também compõe o que chamamos de aprendizado, devemos entender que é essencial oferecer a elas espaço, escuta. Um espaço para que desenvolvam intenção.

As intenções de uma criança costuram a forma como vivem a vida e a maneira como sentem a vida. Conectam sonhos e possibilidades, desejos e realidade, fantasias e imaginação. Razão e emoção.

Intenção é expressar o que temos e carregamos dentro de nós. É ser e estar em cada gesto. É a possibilidade de dar ao mundo o que entendemos do mundo que vivemos. É emprestar formas às emoções. 

Então, se você não oferecer um espaço de escuta verdadeiro – e a escuta não se pratica com os ouvidos, mas com o coração, com o olhar, com seus gestos –, as crianças não se desenvolverão, aprenderão de maneira vazia e sem sentido. Intenção é sentido, direção.

Uma caligrafia linda pode conter ideias vazias.

Um desenho “caprichado” pode não dizer nada das “artistagens” que a criança carrega dentro dela.

Uma fala que só responde, não dialoga, não conversa. 

Não procure mais a forma. Procure o sentido, a intenção que qualquer expressão carrega.

Observe e se conecte com o que a criança disse sem dizer, desenhou sem figurar, escreveu como o desenhar.

 
 

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